20050129

Em defesa de Louçã

Primeiro, Louçã não precisa que eu vá em sua defesa, mas ainda assim não consigo conter a minha indignação perante as críticas contra o líder do Bloco de Esquerda em relação à resposta que deu a Paulo Portas no debate na SIC - aquela sobre o facto de Portas, irmão do outro Portas que está em Bruxelas pelo partido de Louçã, não poder falar sobre o aborto porque nunca gerou uma vida e não conhece o sorriso de uma criança à qual possa chamar sua. Ao contrário de Louçã que sabe isso tudo.
Em defesa de Louçã só tenho a dizer que a culpa não é dele. É de outras pessoas no seu partido que dão maus exemplos à sociedade de esquerda. Por exemplo, vi uma vez o Fernando Rosas a fazer compras na "Loja do Gourmet" no Corte Inglés. Para além de ter ido dar dinheiro aos espanhóis, ainda foi comprar ao sítio mais caro do centro comercial. E não pude deixar de reparar que pagou com um cartão de crédito dourado e... heresia!... mandou entregar as compras em casa!
Só poderei engolir estas palavras de denúncia se me disserem que as opíparas provisões destinavam-se a alimentar um grupo de trabalhadores do seu partido que nesse dia estiveram a entreter o povo com actividades circenses na baixa lisboeta...
O problema de Louçã, disse-me uma avisada pessoa amiga, é o Bloco de Esquerda, porque ele vale muito mais do que o partido. E a sua filha não deveria ser para aqui chamada!

P.S. Sobre o P.S. queria deixar aqui um P.S.: Há dias vi o Sócrates a dizer, com alegria, que no seu partido estavam todos unidos e apontou para uma mesa e disse, com entusiasmo, que estavam ali o Jorge Coelho, o Manuel Alegre, o Almeida Santos, o Guterres e etc... Mas para quê tanta alegria se eram os mesmos do passado? E então não há pessoas novas?! E ficam contentes com isto?
São eles que nos vão voltar a governar?
E é suposto agradecermos por isso?

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